Proteção Animal Mundial - World Animal Protection

Xamã: Um símbolo de esperança para a fauna silvestre brasileira

Xamã: No rastro da onça

A Jornada
emocionante
de Xamã

Xamã, um jovem e frágil filhote de onça-pintada, foi encontrado sozinho e acuado, com apenas dois meses de vida, lutando para sobreviver após um incêndio devastador no Mato Grosso. Possivelmente ele se afastou da mãe em uma tentativa desesperada de fugir do fogo, mas acabou desnutrido e sem forças.

Com a saúde restabelecida e os instintos afiados, Xamã embarcou em uma nova jornada: uma travessia de 500 quilômetros até uma área de reabilitação no Pará, onde poderia se preparar para a vida selvagem. Ao chegar ao seu novo lar, um vasto espaço de 15 mil m² de floresta amazônica nativa, ele imediatamente se escondeu entre as árvores, como se estivesse pronto para retomar o papel que o destino quase lhe tirou. Sob a supervisão de biólogos, Xamã aprendeu a caçar e defender seu território — lições que deveria ter recebido ao lado da mãe. Sua próxima missão será a mais desafiadora de todas: sobreviver por conta própria na natureza, sendo monitorado à distância para garantir que esteja adaptado e seguro.

Você pode fazer a diferença!

A trajetória de Xamã é um lembrete poderoso da importância de proteger a vida silvestre e preservar os biomas brasileiros. Mas para que essa luta seja eficaz, precisamos da sua ajuda. Assine o manifesto em defesa da vida silvestre e faça parte dessa causa. Com sua assinatura, você contribui para a proteção de animais como Xamã e para a criação de um futuro em que a natureza e a vida animal possam florescer livres da destruição causada pela ação humana. Junte-se a nós e ajude a transformar essa realidade!

Assine o manifesto

e ajude a proteger os habitats naturais de animais como o Xamã!

Ao enviar este formulário, concordo em receber mais comunicações da Proteção Animal Mundial e entendo que posso desistir a qualquer momento.

Saiba como usamos seus dados e como os mantemos seguros: Política de Privacidade.

Manifesto “Em defesa da Vida Silvestre”

“Defaunação, não! Refaunação, já!”

Este é um pedido para colocarmos fim à defaunação no Brasil.


Pedimos licença para falar pelos animais silvestres e expor o conjunto de ameaças que acontece dentro de seus habitats naturais.

Elas são muitas e chegam por todos os lados. A partir do momento que os humanos invadem áreas naturais e modificam os ecossistemas, devem se responsabilizar pelos impactos que trazem aos seus habitantes.

O desmatamento é a principal causa da perda de habitats no Brasil. Por meio dele não perdemos só árvores, mas destruímos também o lar e a vida de inúmeros animais. 

Neste momento, está acontecendo uma enorme perda de áreas naturais habitáveis em todos os biomas brasileiros, em especial na Amazônia e no Cerrado – que concentraram 85% do desmatamento do país nos últimos cinco anos, segundo dados do Mapbiomas.

E tem mais: 97% de toda essa área desmatada foi para uso da agropecuária. Florestas, campos e savanas, com as milhões de espécies que abrigam, estão sendo convertidos em monoculturas e pasto, acabando com sua biodiversidade.

Após o desmate, outras agressões ambientais aprofundam as ameaças aos animais silvestres. Como no caso das queimadas para a limpeza de terras que muitas vezes saem de controle e queimam novas áreas nativas, levando à carbonização, asfixia e queima de ninhos e tocas de milhares de espécies, como araras e lobos-guará, afugentando todos os animais que ali vivem e não é só isso.

Após toda devastação e destruição, vem a contaminação por agrotóxicos em lavouras estabelecidas.

Pressionada por esse conjunto de ações humanas que destroem seus habitats, a fauna silvestre, quando não se vê aprisionada em pequenos fragmentos de mata, é expulsa de seus locais de abrigo e alimentação ou obrigada a se deslocar, ficando exposta a atropelamentos em rodovias, ao tráfico de animais, aos conflitos com humanos, à fome e sede.

De acordo com o CBEE (Centro Brasileiro de Estudos de Ecologia de Estradas), estima-se que 15 animais silvestres morram atropelados por segundo no Brasil... Outros tantos, como antas, tamanduás e lobos-guará, para além dos insetos como abelhas e borboletas, adoecem ou morrem envenenados pelos agrotóxicos.

Fugir de seus lares em busca de sobrevivência faz com que os animais fiquem ainda mais vulneráveis à caça e ao comércio de silvestres, que é outra grande ameaça à fauna, sendo legalizado ou não.

Animais silvestres não nasceram para serem transformados em animais de estimação, tampouco para atenderem ao prazer sádico pela caça esportiva ou para entretenimento e selfies.

Infelizmente, a caça de silvestres no Brasil corre risco de ser legalizada, aumentando ainda mais a pressão que vem ocorrendo nos biomas brasileiros.

Os animais não são produtos para serem comercializados. Não podemos deixar que a nossa fauna seja caçada e comercializada para qualquer finalidade.

Nem prisioneiros nem refugiados

A fauna silvestre precisa de ambientes seguros, saudáveis e com espaço suficiente para existir. Como prevê a Constituição Federal, no artigo 225: é proibido práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem extinção ou que submetam os animais à crueldade.

Para além de suas funções ecológicas, os animais também são seres sencientes, dotados de sentimentos, inteligência e autonomia. Eles são sujeitos de direitos e não objetos, como muitas legislações brasileiras passaram a reconhecer.

Entre seus direitos, está o da liberdade e o de viver plenamente de acordo com seus comportamentos naturais – e não como animais de estimação.

O desmatamento, a agropecuária industrial e o comércio de animais prejudicam o bem-estar animal e têm levado à defaunação, que é a perda de animais silvestres nos seus habitats naturais.

Refaunação já!

Atuamos para que os animais silvestres vivam em seus habitats, livres da exploração comercial e de ameaças, podendo expressar seus comportamentos naturais. Mas não basta apenas interromper a destruição ou restaurar áreas já desmatadas.

É preciso refaunar e trazer de volta os animais para as florestas!

Florestas vazias não conseguem se manter e prosperar de forma saudável. As soluções para isso já existem.

Por isso, defendemos:

Priorizar a restauração de áreas degradadas para corredores ecológicos da fauna, revertendo a fragmentação de habitats e o isolamento das espécies;

Substituir o modelo agroindustrial baseado em monoculturas e agrotóxicos pela agrofloresta e agroecologia, com uso de bioinsumos, para uma convivência mais harmoniosa e saudável da produção de alimentos com a fauna silvestre;

Tornar obrigatório as passagens de fauna nas rodovias brasileiras;

Incentivar e estruturar o turismo de observação de animais nos roteiros de ecoturismo e turismo regenerativo como alternativas econômicas sustentáveis para comunidades locais, sem a exploração comercial das espécies;

Aprimorar as leis brasileiras para que reconheçam os animais como sujeitos de direitos, sencientes e não objetos.

Agronegócio transforma animais como Xamã em vítimas do fogo

As queimadas que devastam o habitat de Xamã e de tantos outros animais são, em grande parte, provocadas pelo agronegócio. A expansão intensiva da agropecuária destrói vastas áreas de floresta e biomas como o Cerrado e a Amazônia para dar lugar a monoculturas, como soja e milho, usados para alimentar animais confinados na pecuária industrial. No Pantanal, o fogo é frequentemente utilizado para limpar áreas e expandir pastagens, mas essas queimadas frequentemente fogem do controle, causando grandes incêndios e dizimando a vida silvestre. Para os animais, esses incêndios significam morte, queimaduras graves, desidratação, asfixia e a perda de seus lares. Filhotes, como foi o caso de Xamã, frequentemente se separam de suas famílias, e muitos não conseguem aprender os comportamentos básicos de sobrevivência, o que complica sua reintegração ao habitat natural.

Onças-pintadas na Amazônia

O Brasil é fundamental para a conservação da onça-pintada, que encontra na Amazônia seu habitat mais extenso e adequado. No entanto, a espécie enfrenta sérias ameaças de extinção devido ao desmatamento e à expansão agrícola. As onças-pintadas são essenciais para o equilíbrio ambiental, pois atuam como bioindicadoras, sensíveis às mudanças em seus habitats. Contudo, a caça ilegal e a fragmentação de suas áreas forçam esses animais a se aproximarem de rodovias e áreas agrícolas, onde muitas vezes são mortos. A história de Xamã é um passo importante para a preservação dessa espécie e para a promoção de novos projetos de reabilitação e conservação na Amazônia.

Compartilhe!

A jornada do Xamã é um símbolo de resistência e esperança para nossa vida silvestre! 🌿💚
Compartilhe com amigos e familiares e ajude a espalhar a importância da preservação da natureza.
Juntos, podemos fazer a diferença!

     

Junte-se a nós na luta pela proteção animal!

Doe para apoiar a preservação da fauna e a luta contra as queimadas! Juntos movemos o mundo pelos animais!

Torne-se um protetor dos animais
Assine já o manifesto!
Política de Privacidade
© 2024 - Proteção Animal Mundial - World Animal Protection